quarta-feira, 6 de junho de 2012

amigo J.C.

Tomei um susto há exatamente um ano com o efeito do acender das luzes em uma festa surpresa. Subitamente o futuro tornou-se presente e o tédio deu lugar à empolgação.

Tantas coisas lindas acontecem quando a gente se permite!

Não é a mágica que faz a simultaneidade, é o inverso. Tão efêmera quanto perene. Se passa, fica e vice-versa. Ninguém se esquece de quando viu o brilho do próprio olhar no brilho de outro.

Mas nem tudo o que é forte resiste e o chiclete vai perdendo o açúcar até que a festa fica deprimente demais, anunciando seu fim. Está na hora de ir embora, voltar pra rotina.

Do que foi bom, a gente sente saudade e do que não foi, o José Cuervo se encarrega depois.