sábado, 29 de setembro de 2012
alegria alegria
Tem épocas em que a doçura tem poucas calorias.
Mas eu também sou feita de deixar de ser
e reencontro comigo e com uma nova bomba de carboidratos.
Sempre Jujuba pois a essência permanece
e mais uma vez a solidão se sentiu só.
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
A minha lira dos vinte anos
Certa vez uma sábia com o dobro de tal idade me disse ter percebido que vivera tudo novamente e que as oportunidades únicas voltam se forem mesmo importantes.
Mas quando se tem vinte anos a vida parece que só vai acontecer desta vez
e tudo o que se deixa pra depois nunca chegará, nunca acontecerá.
A gente tem completa noção de que nada, realmente nada vai durar pra sempre
e deseja tão forte que isso seja mentira dos mais velhos e mais amargurados.
Por isso insiste tanto, quebra tanto a cara, ouve tanto Belchior pra se sentir compreendida.
E vai porque tem que ir, sofrendo porque sente que quando voltar — se voltar — já não terá a mesma rotina tão criticada e amada.
Vive e ri e chora e sente como se fosse a última vez sempre,
há sempre mais uma última vez.
Deseja profundamente qualquer coisa leve e a qualquer coisa que já foi leve se apega.
Talvez mude o mundo, talvez amanhã.
Quando se tem vinte anos, 2 anos parece mudar tudo enquanto que na infância valia apenas uma brincadeira na rua.
cada um com sua Itabira
o que você faz entre o almoço farto e o fantástico?
cochila? morre de tédio 3 vezes? namora no sofá vendo faustão? joga FreeCell?
engole uma bomba de carboidratos?
todas as opções e ainda lhe sobram horas?
é, Drummond, eta vida besta!
cochila? morre de tédio 3 vezes? namora no sofá vendo faustão? joga FreeCell?
engole uma bomba de carboidratos?
todas as opções e ainda lhe sobram horas?
é, Drummond, eta vida besta!
trégua
Hoje todos os abraços parecem curtos
e todas as distâncias, intangíveis.
O mormaço, tão insistente como os insetos na luz, derrete o gelo que ficou e dá brecha para um telefonema que não seria atendido.
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